VIRUS(es)
Uma vez que o mundo está passando por um período histórico único e, as pessoas vivem momentos de tensão devido à imensa quantidade de informação, nós aqui da Fliperama de Verdade também aderimos ao assunto da vez: Pandemia.
Mas ao contrário dos outros veículos de informação, os Vírus, Bactérias, Fungos, Infecções e outro meios de Contágio que serão abordados aqui referem-se às três grandes epidemias que marcaram para sempre o mundo dos jogos:
o Vírus Frenético de Days Gone,
o Fungo em The Last Of Us e
o T-Vírus da Saga Resident Evil.
Agora que você já sabe o assunto, lave bem suas mãos, pegue o seu lanche favorito e venha conhecer um pouco mais sobre as doenças que deram origem aos vilões destas grandes franquias de ação, terror e aventura.
Ah! Já ia esquecendo: Estejam avisados! Preparem-se para uma avalanche de informações e explicações sobre esses jogos, então se não quiser estragar a sua experiência com Spoilers é melhor parar por aqui! Mas para aqueles que já venceram essas epidemias, ou não estão assustados com elas, vamos em frente...
Days Gone
Começamos então com o Vírus Frenético de Days Gone. A história de Days Gone se passa dois anos depois que os efeitos de um vírus destruiu boa parte da humanidade e criou os “Frenéticos”: Humanos e animais que, ao serem infectados com o vírus sofreram mutações e perda de grande parte de sua consciência (aqueles que tinham alguma).
Algumas das cobaias/vítimas também desenvolveram um comportamento animalesco pra lá de selvagem em relação à suas espécies de origem. Essas novas criaturas (as humanoides pelo menos) se assemelham muito aos zumbis que conhecemos nos filmes “Guerra Mundial Z” e “Eu Sou A Lenda”.
Outro ponto importante sobre o Vírus Frenético, também conhecido como Vírus Hooligan, é que a propagação dessa infecção viral pelo mundo foi a grande responsável pela paisagem apocalíptica vista em Days Gone, onde as pessoas (não infectadas) possuem vários desafios que se iniciam com o simples fato de acordarem para mais um dia de vida, além de uma série de outros problemas como terem de lutar contra os “Frenéticos”, contra outras pessoas que querem tudo de melhor que você tem e como se isso já não fosse dor de cabeça suficiente, ainda surgem alguns Fanáticos para piorar a sua situação.
O Vírus Frenético foi produzido em laboratório e afetou pessoas diferentes de maneiras diferentes. Os seres humanos infectados, apresentaram o desenvolvimento de força e velocidade aprimoradas (bem acima da média ou padrão humano). Assemelhando-se ao vírus vírus da raiva, também causa alterações “mentais” que torna a cobaia/hospedeiro/vítima hiperativo, feroz e extremamente agressivo para qualquer criatura não infectada, culminando numa mudança de dieta que os leva a comerem a carne crua de suas caças, independente do tipo ou espécie (incluindo humanos e/ou animais diversos). O termo científico oficial dado a eles pela NERO (empresa responsável pela pesquisa para a cura e controle do vírus) é homo Sapiens Mutans Turba. Entre os efeitos colaterais físicos diversos (além do aumento médio de força e velocidade) causados pela infecção, estão enumerados a perda de cabelo, perda de pigmentação da pele, deformações exageradas além de uma aparência de desnutrição.
A infecção também pode causar mutações com base fatores “coringa”, como por exemplo pessoas com alto nível de esteróides na corrente sanguínea, que apresentaram crescimento muscular extremo (se tornando os “Frenéticos Bombados” que dão mais trabalho ao jogador).
Aqui fica uma dica sobre um “detalhe” comportamental que pode ser usado a favor dos “heróis”: Se um “Frenético Comum” atrapalhar algo que um “Frenético Bombado” esteja fazendo, este último não vai medir esforços para literalmente partir no meio o outro que se meteu em seus afazeres.
Um dos personagens do jogo, o O'Brian revela que o vírus tem uma taxa de infecção e principalmente de letalidade de quase 100%. Nas primeiras semanas, quase todo ser humano com menos de 12 anos morreu devido à falta de puberdade; outro espectro de vítimas se deu entre aqueles com um sistema imunológico fraco, principalmente os humanos com mais de 60 anos, pois seus corpos não conseguiam lidar com a velocidade que as mutações ocorriam em nível celular. Por outro lado, também houve um grande número de pessoas que se revelou imune ao contágio e consequentemente às transformações causadas pelo vírus.
Os animais ao redor da região do jogo também são afetados pelo vírus. Lobos infectados têm cicatrizes pesadas na cabeça e falta de pêlo além de que eles correm muito mais rápido do que um lobo comum. Os ursos infectados pelo vírus compartilham a mesma cicatriz e perda irregular de pele dos lobos, no entanto, eles não compartilham o aumento de velocidade, ganhando mais força e resistência a danos. Já as aves infectadas, principalmente corvos, tornam-se muito mais agressivas do que suas contrapartes não infectadas.
O vírus passa por três estágios que se tornaram conhecidos através dos exames de sangue realizados (no início da epidemia):
- Primeiro o vírus se espalha pelo sistema linfático, se reproduzindo e atacando as células em uma escala catastrófica. Esses ataques ativam as proteínas do crescimento celular normalmente inativos.
- Segundo os tendões das mãos e dedos ficam menos restritos dando mais agilidade e flexibilidade, unhas se transformam estruturas que lembram garras, mas sua aparência é de terem sido mastigadas recentemente. Alguns infectados mantêm um pouco de sua memória não apresentando um comportamento completamente bestial. Isso talvez explique fatos como o uso de roupas menos sujas (comparando com outros que estão literalmente cobertos de sangue e sujeira) e sua presença em áreas povoadas como cidades ao invés de locais ermos.
- E terceiro e no fim, a mutação se mostra bem relativa ao histórico de cada indivíduo, levando em consideração substâncias que existam em seu corpo, como drogas e outras. Como os Frenéticos categorizados como Comuns, as Lagartixas, as Atalaias, os Brutamontes, os Alvejantes e os Céleres. Os Alvejantes são um pouco mais fortes que os Frenéticos Comuns, as Lagartixas são as crianças que não morreram e se adaptaram ao vírus sendo oportunistas ao atacar, as Atalaias são algumas mulheres que tiveram um mutação em que alongam o seu maxilar e que ficam cantando enquanto caminham e quando sentem ameaça emitem um grito que chama todos os frenéticos que estiverem ao redor para protegê-la, os Brutamontes são os frenéticos bombados e os Céleres são como os “alfas” de um bando, onde são mais rápidos, mais fortes e mata o que estiver no caminho incluindo frenéticos.
Em um momento do jogo, O'Brain revela que o Vírus Frenético está evoluindo, permitindo que os infectados mantenham a inteligência humana enquanto ganham maior agilidade e velocidade do que os outros infectados anteriormente.
Os Frenéticos não sofrem com a luz do dia, mas são seres noturnos, escondendo nos ninhos e cavernas durante o dia e saindo para se alimentar e tomar água a noite. Nós do Fliperama de Verdade tivemos a impressão que alguns estavam tomando banho durante a ida ao lago. Além do terror de ter que enfrentar os Frenéticos, principalmente se estiver com pouco recurso, é ter que enfrentar a horda de frenéticos, onde algumas possuem 500 (isso mesmo 500) Frenéticos te perseguindo, caso você não tenha prestado atenção enquanto vasculhava algum lugar.
Nós do Fliperama de Verdade recomendamos que você tenha a experiência de jogar o jogo e se revelar com algumas surpresas no enredo. Lembrando que os Frenéticos não estão mortos e sim tiveram um mutação. Até o fechamento da reportagem, não tínhamos nenhuma novidade oficial sobre Days Gone 2.
The Last Of Us
Agora vamos falar sobre uma Pandemia ocasionada pelo fungo que assolou o mundo em The Last Of Us. Nesse jogo, a infecção começou a se espalhar nos Estados Unidos e não tardou a afetar mais 60% da humanidade; se vendo infectada e consequentemente vítima das complicações causadas do fungo cordyceps. Mais tarde no enredo do jogo, descobre-se que classificaram a infecção como cerebral, de ação fúngica parasitária e não tarda até o jogador descobrir que o vírus cordyceps simplesmente devastou a humanidade…
Uma referência cinematográfica que podemos citar é o filme Maze Runner - Prova de fogo, onde os protagonistas entram num esgoto e encontram várias criaturas que os perseguem.
O ciclo do fungo se dá com o hospedeiro ainda vivo, sendo possível identificar quatro estágios/etapas distintos.
- O primeiro estágio começa dentro de dois dias após a infecção, onde e o hospedeiro perde sua função cerebral superior (e consequentemente sua humanidade), tornando-se hiper agressivo e incapaz de raciocinar.
- O segundo estágio ocorre dentro de duas semanas após a infecção, quando o fungo começa a alterar a visão do hospedeiro como resultado do crescimento progressivo de fungos em sua cabeça, causando uma espécie de corrupção do córtex visual.
- O terceiro estágio pode ser visto após (mais ou menos) um ano desde a infecção; quando ocorre a cicatrização das feridas causadas pelo crescimento dos fungos na cabeça hospedeiro, que por sua vez acaba desenvolvendo uma forma primitiva de ecolocalização (que compensa a deficiência visual do infectado).
- O quarto estágio é muito raro, mas ocorre (mais ou menos) após uma década desde a infecção - desde que o infectado tenha sobrevivido todo esse tempo. É possível ver o desenvolvimento de placas fúngicas endurecidas sobre a maior parte do corpo.
Quando o fungo finalmente mata o hospedeiro, projeções fúngicas semelhantes a caules começam a crescer do cadáver e, ao atingirem o “amadurecimento” liberam esporos infecciosos.
Observação importante: A infecção também pode ser espalhada por meio das mordidas de hospedeiros vivos.
Aparentemente a infecção se mostrou incapaz de se espalhar pelo ar em em áreas abertas - isso explica a teoria sobre o como a epidemia se alastrou nas áreas subterrâneas e/ou fechadas (basicamente as áreas urbanas). Locais que passaram a ser sumariamente evitados pelas pessoas, como: Esgotos, túneis de metrô e a maioria dos prédios “habitáveis”.
Constatou-se ainda que os esporos são abundantes em áreas fechadas e principalmente com baixa atividade humana; provavelmente devido à falta de atividade humana (e novos hospedeiros) a maioria dos infectados acaba morrendo antes do estágio 3 e 4, liberando uma larga quantidade de esporos infecciosos. Acredita-se que, se os hospedeiros forem exterminados antes dos referidos estágios (3 ou 4), evita-se o processo de proliferação dos esporos.
Curiosidade: Existe um caso real num episódio de um documentário da BBC Planet Earth intitulado "Jungles", narrado por Sir David Attenborough, onde ele apresenta uma formiga infectada e sendo morta por ophiocordyceps unilateralis, além de mostrar uma variedade de outros insetos e aracnídeos que foram mortos por diferentes espécies do fungo. Essa cena inspirou parcialmente o desenvolvimento de The Last of Us.
Apesar de o CBI ser baseado e classificado a partir dos cordyceps como patógeno na classe de “fungos”, na realidade, é fatal apenas para insetos e não para seres humanos. No jogo, no entanto, uma variante mutada dos fungos se torna um agente infeccioso e responsável pela proliferação de uma epidemia que se transforma numa praga incontrolável. O próprio cordyceps é considerado mutado por um certo "vírus", como um bacteriófago (um vírus que infecta e se replica dentro de bactérias). Assim como a descrição, uma infecção por cordyceps mutada pode ter um efeito horrendo em seu hospedeiro, matando-o por dentro, como bacteriófagos. Na realidade, é tipo como impossível que seres humanos sejam fatalmente infectados pelo gênero ophiocordyceps, mas isso não quer dizer que não apresentem algumas alterações comportamentais diagnosticados clinicamente como "distúrbios".
Como os humanos são mais fáceis de dissecar que os insetos (obviamente devido à questão do tamanho do corpo) é mais fácil atuar na identificação/coleta de substâncias ou matérias estranhas ao organismo humano. Em relação aos cordyceps, Neil Druckmann disse: "tudo foi baseado na idéia de que quanto mais numerosas as espécies se tornam, maior a probabilidade de elas serem atacadas por esse fungo”
Nós do Fliperama de Verdade recomendamos esse jogo por diversas razões, mas talvez a maior delas seja a experiência em noutro futuro apocalíptico e que certamente vai te fazer questionar diversos conceitos e experiências vividas num mundo de caos. Sobre os inimigos, apenas lembre-se que os Estaladores não estão mortos. Mas são frutos de uma mutação…
A quem possa interessar (além de nós) estava previsto para o dia 29 de maio de 2020 o lançamento do jogo The Last Of Us - Parte 2, porém, com esse quadro de adiamentos e atrasos nas diversas produções mudo a fora, a Naughty Dog publicou em seu SITE que o jogo está adiado indefinitivamente, para nossa tristeza e da comunidade Gamer.
Resident Evil
Agora, vamos falar sobre o clássico e sempre atual T-Virus!
Como esse assunto tem detalhes e variações que nem zumbi em filme do Goerge Romero, vai lá na cozinha e pega o 2º Round do lanche porque agora que você chegou na metade da nossa conversa de hoje…
A história acerca do T-Virus se tornou tão complexa e ramificada que fica até complicado de traçar uma linha principal no que tange a franquia Resident Evil - sendo assim, optamos por falar “apenas” do famigerado T-Vírus diretamente ligado aos JOGOS:
Resident Evil Zero;
Resident Evil 1;
Resident Evil 2;
Resident Evil 3: Nemesis e
Resident Evil: Code Veronica X.
(além de alguns Spin-Offs).
O T-Virus foi criado em 19 de setembro de 1977 por James Marcus a partir da combinação do Vírus Progenitor e o DNA de sanguessugas. O objetivo era a criação de um agente que pudesse gerar armas biológicas a partir de organismos infectados. O nome deriva de “Tyrant Series” (série tirana), que seria também o nome da arma biológica perfeita, criada a partir do vírus. Em janeiro de 1978, Marcus aperfeiçoa o T-Virus e passa a temer que Spencer roube seus dados. Marcus utilizou alguns de seus alunos como cobaias para o T-Virus, causando alvoroço entre os pesquisadores em Arklay. Um dos alunos era Albert Wesker. Muitos pediram que o Centro de Treinamento fosse fechado e que a pesquisa fosse retirada das mãos de Marcus.
Em experimentos com sanguessugas, Marcus induziu diversas modificações, desde fisiológicas e estruturais quanto comportamentais. Os resultados iniciais mostraram crescimento acelerado tanto no tamanho quanto no número. Logo, as sanguessugas se tornaram violentas passando a apresentar um comportamento canibal. Com o tempo, os anelídeos abandonaram esse comportamento e passaram a se comportar como um conjunto, chegando ao ponto de imitar a forma de James Marcus.
Em 1978, sob as ordens de Oswell E. Spencer, o Centro de Treinamento onde Marcus desenvolvia sua pesquisa é fechado. Albert Wesker e William Birkin deixam de ser meros alunos e passam a pesquisadores chefes do Centro de Pesquisa em Arklay, comandando a pesquisa com o T-Virus para a produção de armas biológicas vivas. O primeiro passo que Birkin e Wesker deram foi procurar uma forma de fortalecer o T-Virus a partir da observação de características de um Vírus encontrado na África em 1976. Essa ação mostrou que o “Vírus Africano” apresentava a peculiaridade de induzir mutações em genes de seres humanos, tornando-os semi-imortais. Seguindo esse caminho, em 1981, Birkin e Wesker conseguiram aprimorar o T-Virus de forma que este passasse a produzir Zumbis, ressuscitando algumas cobaias humanas. Devido à natureza de qualquer vírus e da imunidade de seus potenciais hospedeiros, era impossível obter uma taxa de 100% de infecção. Cerca de dez por cento dos seres humanos escapariam com sorte e não se transformariam em zumbis. Para cobrir esses 10% de seres naturalmente imunes ao T-Virus, era necessária a criação de armas que fossem capazes de eliminá-los.
Em 1983, Wesker passou a observar a capacidade adaptativa do T-Virus e sua capacidade de infectar uma enorme gama de espécies. Os possíveis hospedeiros do vírus não se restringiam a mamíferos, mas também aves, peixes, insetos e até mesmo plantas. Essas observações deram origem a uma enorme quantidade de armas biológicas, como:
Cerberus - baseada em cães dobermann treinados;
Neptune - baseado em tubarões brancos;
Chimera - o produto da mistura de genes humanos e de mosca gerando um ser que era posteriormente infectado com o T-Virus;
Hunters - que são originados de répteis e,
Web Spinner - baseado em tarântulas, que inclusive são os inimigos que enfrentamos em Resident Evil 1.
Em 1988, a pesquisa para criar uma arma biológica perfeita com capacidade de combate chegou ao seu ápice com a criação do Tyrant, que consistia na administração de uma grande quantidade de T-Virus numa cobaia humana (ainda viva). Apesar de bem sucedido, o projeto possuía um inconveniente: O T-Virus destruía as células nervosas do hospedeiro, tornando-o pouco suscetível a obedecer ordens. Pouquíssimos indivíduos adaptados seriam capazes de se transformar em Tyrants, o que tornava a obtenção de cobaias compatíveis extremamente difícil.
Com a pesquisa paralisada devido a essa dificuldade, Wesker resolve recorrer a uma amostra de um parasita que havia sido desenvolvido nos laboratórios franceses da Umbrella. Posteriormente, esse evento levaria à descoberta do G-vírus por William Birkin, que daria início aos zumbis Crimson Heads e Lickers.
A infecção do T-Virus em humanos gera transformações progressivas na maioria dos hospedeiros. É observada perda de neurônios, redução da inteligência, comprometimento da epiderme e células musculares, além da coagulação sanguínea. Todas as funções cerebrais não relacionadas ao sistema nervoso autônomo são perdidas, como as capacidades intelectuais superiores e processos cerebrais complexos. Os infectados apresentam uma fome constante para suprir um metabolismo celular acelerado. Essa fome constante induz um comportamento alimentar agressivo, fazendo com que o “Zumbi” ataque outros seres não infectados, permitindo, desta forma, que o T-Virus se espalhe.
A infecção pelo T-Virus também pode induzir outras alterações em humanos. Após sofrer um grande dano, o zumbi pode transformar-se em num outro tipo, que ficou conhecido como Crimson Head. O organismo do infectado entra em um estado dormente e o hospedeiro passa por um processo denominado V-ACT, no qual o T-Virus é reativado a nível celular e promove modificações no sistema muscular e circulatório, gerando uma maior agressividade - uma característica física visível nesse estágio é o crescimento de garras. O processo de V-ACT foi observado inicialmente em uma criatura “apelidada” de Crimson Head Protótipo 1, que foi mantida presa abaixo do cemitério do complexo de pesquisa em Arklay.
Crimson Heads podem ser criados a partir da infecção por uma variante do T-Virus encontrada neste zumbi Protótipo 1. Essa variante do vírus é, provavelmente, a responsável pelo desastre que ocorreu no complexo de pesquisa em Arklay. O T-Virus também pode induzir a formação de uma segunda criatura, o Licker. O metabolismo acelerado dos zumbis induz a uma fome incontrolável, que, nem sempre pode ser sanada. Quando um zumbi fica por longos períodos sem alimento, torna-se um Licker. Esta criatura possui uma estrutura muscular bastante desenvolvida, com aumento da língua e hipertrofia acentuada do cérebro, ao ponto de provocar a perda da visão do hospedeiro. A cegueira é totalmente compensada com uma melhor capacidade de audição. A estrutura muscular desenvolvida promove maior agilidade e saltos usados para atacar em conjunto com a língua e grandes garras nos membros anteriores. Como os Lickers só foram encontrados no complexo subterrâneo e na cidade de Racoon City (principalmente na RPD onde enfrentamos eles em Resident Evil 2) é provável que sejam gerados por uma variante do T-Virus produzida no laboratório de William Birkin.
Hunters foram criados por William Birkin no complexo de pesquisa em Arklay, em 1981. Essas criaturas são o resultado da infusão de DNA de répteis em óvulos humanos fertilizados e infectados com o T-Virus. O Hunter foi criado com o objetivo de atacar humanos portando equipamentos de proteção em cenários de combate tradicional ou em guerras biológicas. Nesse caso, inicialmente, o Hunter serviria para eliminar os seres humanos que possuíam imunidade natural contra o T-Virus e não se transformariam em zumbis.
Em julho de 1988, a pesquisa de armas biológicas chegou ao terceiro estágio, com a produção do Tyrant. Esta, era uma arma com capacidade de combate e altamente sofisticada – possuía inteligência e obedecia a ordens programadas, quase como um soldado. O primeiro Tyrant criado não foi considerado um sucesso, o chamado Proto Tyrant (T-001). A primeira cobaia recebeu a quantidade máxima possível de T-Virus. Como um dos efeitos do vírus é reduzir o número de células nervosas do hospedeiro, este primeiro Tyrant possuía pouca inteligência, e, portanto, não era capaz de obedecer ordens com eficiência.
O Proto Tyrant possuía o coração e a medula espinhal expostos, o que eram pontos bastante fracos. Apesar desses defeitos físicos, o protótipo possuía a mesma agressividade e durabilidade do modelo final, além de uma estrutura física eficiente. Após o fim da União Soviética (entre o final dos anos 80 e início dos anos 90), um militar russo, Sergei Vladimir, se alia a Umbrella e torna-se o braço direito de Spencer, no comando de uma base da Umbrella na região do Cáucaso. O interesse de Spencer em Sergei era a sua compatibilidade perfeita com o T-Virus: o russo foi então clonado em série para a produção de Tyrants, corrigindo o problema da falta de cobaias compatíveis. O T-002, criado após as observações feitas com o protótipo, teve maior sucesso. Provavelmente foi desenvolvido no começo dos anos 90, após as contribuições de Sergei para a Umbrella. Este modelo apresentou maior eficiência em combate e foi usado como base para a produção de outros Tyrants. Possuindo grande resistência e capacidade de combate avançada, sua maior vantagem era a menor perda de células neurais, o que o tornava mais eficiente para seguir comandos. O modelo seguinte, T-103, foi desenvolvido a partir dos dados de combate obtidos com o T-002. Este modelo apresentava um maior metabolismo proporcionando uma grande capacidade regenerativa. Seu aspecto mais humanóide permitiu que fosse usado em invasões ou até mesmo como segurança. Sob o comando de Vincent Goldman, na Ilha Sheena, um grande número de T-103 foi produzido indiscriminadamente. O T-103 foi posteriormente utilizado como base para dar origem a outros modelos de Tyrants, como o 0400TP (Tyrant R ou Reborn), o 091, o Thanatos, o Ivan, o Nemesis T-Type e T-A.L.O.S. Todos Tyrants, exceto o protótipo, possuem o “modo” Super Tyrant. Essa função é ativada quando a B.O.W sofre danos excessivos ou a suas vestes limitantes são removidas, o T-Virus então promove uma série de alterações que tornam os Tyrants armas ainda mais agressivas. Há aumento em sua força e resistência, além do surgimento de garras. O modo Super Tyrant aumenta ainda mais sua capacidade regenerativa, que, como no caso do (famoso) Nemesis, acaba ficando absolutamente incontrolável.
Mas onde começa os jogos da franquia Resident Evil?
Calma pequeno gafanhoto, em ordem de cronologia de eventos temos:
Resident Evil Zero - o primeiro jogo a ser desbravado.
Em 23 de julho de 1998 a divisão de elite do R.P.D, a S.T.A.R.S, time Bravo é enviada para investigar uma série de terríveis assassinatos nas Montanhas Arklay, região do município de Raccoon. No caminho para a cena, o helicóptero do esquadrão sofre uma pane e é forçado a fazer um pouso na floresta. A equipe então se depara com um veículo militar tombado, onde há corpos mutilados de dois oficiais.Não muito longe dali, sob a ferrovia, uma locomotiva segue para seu destino, os passageiros exaustos e cansados são surpreendidos por hordas de sangue-sugas mutantes, que aparentemente matam a todos e param o trem. Foi então que a médica do esquadrão, Rebecca Chambers, que investigava a cena encontra o trem estagnado, o Ecliptic Express.
Rebecca investiga os vagões e descobre que os passageiros se tornaram zumbis.
Após isso, ela se finalmente se depara com o único sobrevivente, o ex-tenente Billy Coen, um homem condenado a morte que estava sendo transportado no veículo destruído.
Chegando na instalação e após várias investigações, Rebecca junto com Billy, descobrem que o ex-operador da instalação de James Marcus, junto com Oswell E. Spencer e Edward Ashford, descobriu o vírus Progenitor. Descobrem ainda que Ashford originalmente queria usar o vírus para ajudar os deficientes através de seus efeitos regenerativos, mas após sua morte (misteriosa?) Spencer e Marcus começaram a pesquisar sobre seus pedidos de bio-armas, combinando-a com o DNA de sanguessugas que eventualmente levou à formação do T-Virus. É revelado que Albert Wesker e William Birkin foram esquecidos com a causa da epidemia no Ecliptic Express e na mansão, e que o verdadeiro culpado foi Marcus, um empregado da Umbrella, que operava a instalação até seu assassinato por Wesker e Birkin, sob as ordens de Spencer. Após o desenrolar do jogo (não vamos dar tanto Spoiler assim, rsrs), Rebecca vai em direção a mansão para se encontrar com os companheiros do time Bravo, este fato conduz o jogador aos fatos de Resident Evil 1 que se inicia na noite de 24 de julho de 1998. A equipe Alpha conta com a participação de Chris Redfield, Jill Valentine, Albert Wesker e Barry Burton.
Existe uma cura para o T-Virus?
Douglas Rover, pesquisador do Hospital de Raccoon City, desenvolveu uma vacina que revertia os efeitos do T-Virus. Carlos Oliveira, membro da U.B.C.S, encontra as instruções para produção da vacina no Hospital e salva Jill Valentine após um ataque do Nemesis T-Type. No entanto, esta vacina não elimina completamente o vírus, fazendo (apenas) com que permaneça num estado de latência, permitindo que o organismo infectado crie anticorpos que destroem o agente. Desta forma, Jill tornou-se totalmente imune ao T-Virus e seus anticorpos foram posteriormente usados por Wesker para finalizar Uroboros. Na Universidade de Raccoon City, dois pesquisadores, Greg Mueller e Peter Jenkins, desenvolveram um reagente chamado Daylight que inibia a multiplicação do T-Virus. A substância é sintetizada a partir de uma combinação de Base-P; Veneno-V, derivado de abelhas e Sangue-T, extraído de um hospedeiro do T-Virus.
Criado por Michael Jenkins, o AT1521 era um reagente, que assim como o Daylight, também era capaz de inibir a multiplicação do T-Virus, reduzindo o espalhamento da infecção entre a população. O “AT” é incapaz de eliminar o vírus do organismo e funciona somente se usado antes do infectado exibir os sintomas do vírus. A T-Vacina foi desenvolvida por Frederich Downing, um ex-funcionário da Umbrella que passou a trabalhar para a WilPharma após o desastre em Raccoon City. Para aprimoramento da vacina foram realizados testes ilegais na Índia, mas esta só foi finalizada em 2005 em um instituto da WilPharma localizado em Harvardville. Teve sua eficiência exibida ao público após um incidente provocado por Downing em um aeroporto da cidade.
E como ficam os jogos no meio do desenvolvimento/evolução do Vírus?
Falar sobre a saga Resident Evil é uma tarefa bastante complexa dados os 12 jogos canônicos (Resident Evil Zero, Resident Evil 1, Resident Evil 2, Resident Evil 3, Resident Evil: Code Verônica X, Resident Evil Dead Aim, Resident Evil 4, Resident Evil 5, Resident Evil 6, Resident Evil 7, Resident Evil: Revelations 1, Resident Evil: Revelations 2) e os três filmes digitais que complementam a história (Resident Evil: Degeneration, Resident Evil: Damnation e Resident Evil: Vendetta) além de vários Spin-Offs, livros e HQ’s que exploram momentos específicos do jogo e alguns eventos ocorridos em outras regiões. Então, assim que for humanamente possível (ou depois de tomar uma boa dose de T-Energy Drink) a equipe do Fliperama de Verdade pretende apresentar um ESPECIAL RE para vocês entenderem toda a série - até porque Resident Evil só é ruim pra quem virou zumbi...
E quais das Pandemias mostradas é a pior?
Nós do Fliperama de Verdade torcemos muito para que nunca aconteça um quadro minimamente similar a qualquer um dos eventos desses jogos/franquias como Days Gone, The Last Of Us ou Resident Evil!
Então nossa opinião hipotética é que não nos agradaria (sobre)viver num mundo onde “pessoas” podem/querem matar as outras na base da força bruta (ou por todo tipo de crueldade) apenas para terem o que o outro tem; ser caçado por bandos de infectados Frenéticos (bestas complicadas de enfrentar) ou ter Estaladores que infecta a todos pelo ar. Zumbis e outras atrocidades chamadas de Armas Biológicas completamente famintas e loucas para matar qualquer coisa que se mexa…
Agora se você Gamer quer saber qual é mais emocionante de enfrentar (no mundo virtual), sugerimos que joguem TODOS os jogos e tirem as suas próprias conclusões, porque afinal de contas, esses jogos têm um ponto em comum: O foco na Sobrevivência!
(tá certo que a mistura está bem balanceada com doses generosas de terror e ação pautadas por um enredo que vai no mínimo te prender até a conclusão de cada história)
Boa QUARENTENA e jogatina a todos!!!
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